Prêmio Anfitrião

Criado em 2006, quando o blog ainda era hospedado no servidor Kit.net, a seleção anual do Anfitrião nada mais é que um espaço pessoal para ranquear aqueles que considero os melhores do ano. Só é considerado para a lista os filmes que estrearam em circuito nacional (seja por meio do circuito comercial, ou por participação em festivais e mostras de cinema) ou que foram lançados diretamente em DVD.

Atualmente, o prêmio conta com 23 categorias, sendo a de Curta de animação, Curta documentário e Curta ficção as mais novas: acrescentadas em 2015.

Liderando com 10 indicações, Filhos da Esperança foi também o filme mais premiado do ano. Vencedor de 5 categorias (Filme, Direção, Roteiro Adaptado, Fotografia e Cena), o longa ficou na frente de O Labirinto do Fauno, com 4 vitórias, Volver e O Segredo de Brokeback Mountain, ambos empatados com 2.

Os filmes indicados a melhores do ano foram Filhos da EsperançaO Labirinto do FaunoPonto Final – Match PointCaché e O Segredo de Brokeback Mountain. Lista completa aqui.

Com 4 vitórias (Filme, Direção, Roteiro Adaptado e Elenco), Zodíaco foi o filme com mais prêmios. Outros que quase chegaram ao mesmo número foram Maria Antonieta e Ratatouille, ambos empatados com 3. O filme de David Fincher foi também o mais indicado: 9 lembranças ao filme, sendo 2 indicações na mesma categoria (Mark Rufallo e Robert Downey Jr. concorreram juntos em Ator Coadjuvante, mas não ganharam).

Os filmes a disputar a categoria principal foram ZodíacoPecados ÍntimosO Despertar de uma PaixãoRatatouille e O Hospedeiro. Lista completa aqui.

No ano mais concorrido do prêmio, Persépolis foi a primeira animação a ganhar como Melhor Filme. A criação de Marjane Satrapi levou apenas 4 indicações, mas ganhou todas elas. O filme mais indicado, Batman – O Cavaleiro das Trevas, concorreu em 9 categorias, mas só ganhou em 2 (sendo uma delas a vitória póstuma de Heath Ledger, como o Coringa). Sangue Negro foi o filme mais vitorioso: foram 5 no total (Diretor, Ator, Cena, Montagem e Trilha Sonora),  mas acabou falhando na categoria principal.

Os longas que concorriam a Melhor Filme foram PersépolisSangue NegroO Cavaleiro das TrevasFatal e Canções de Amor. A lista completa pode ser acessada aqui.

O grande vencedor, Milk – A Voz da Igualdade, ganhou 5 prêmios (Filme, Ator para Sean Penn, Ator Coadjuvante para Emile Hirsch, Elenco e Artista Revelação para Dustin Lance Black). A produção de Gus Van Sant liderou junto com Bastardos Inglórios a posição de mais indicado: foram 9 para cada um dos dois. O filme de Tarantino empatou também com AvatarO Curioso Caso de Benjamin Button e Up – Altas Aventuras em segundo lugar com 3 vitórias cada, mostrando a pulverização dos prêmios.

Os 5 melhores filmes do ano foram MilkBastardos InglóriosAvatarGlória ao Cineasta e Up. Lista completa pode ser vista aqui.

Talvez a decisão mais polêmica do prêmio, Soul Kitchen foi escolhido como o Melhor Filme de 2010. No entanto, o longa só ganhou aqui e em Ator Coajuvante, sendo o filme com menos títulos a ganhar na categoria principal. Do outro lado, temos Scott Pilgrim Contra o Mundo, que foi o mais premiado do ano com 4 vitórias (Roteiro Adaptado, Montagem, Canção e Disco). Em segundo lugar, vem A Origem e Toy Story 3, empatados com 3 prêmios cada.

Os filmes mais indicados foram Scott Pilgrim e o longa de Christopher Nolan com 9 indicações cada. As produções selecionadas como as melhores do ano foram Soul KitchenA OrigemToy Story 3Pecados da Carne e Scott Pilgrim Contra o MundoLista completa aqui.

Com 6 vitórias (Filme, Direção, Atriz Coadjuvante, Roteiro Adaptado, Edição e Trilha Sonora), A Pele que Habito foi o grande ganhador do ano e o filme mais premiado até então. Em um distante segundo lugar, vem A Árvore da Vida em 3 categorias. O longa de Pedro Almodóvar também foi o filme com mais indicações (foram 10 no total).

Nesse ano também se deu a criação da categoria Melhor Documentário que deu vitória a Lixo Extraordinário. Outro destaque do ano foi Os Muppets, que se tornou o primeiro filme a conseguir três indicações em uma mesma categoria (em Canção Original: “Life’s a Happy Song”, “Me Party” e “Pictures in my Head”, com vitória para o primeiro).

Os longas escolhidos como melhores do ano foram A Pele que HabitoCisne NegroA Árvore da VidaMelancolia e Medianeras. Lista completa aqui.

No sétimo ano da seleção, os prêmios acabaram divididos irmamente entre A CaçaHoly Motors e Polissia, com três vitórias cada um. Entre esses, destaca-se: o primeiro com Filme, o segundo com Direção e o terceiro com Montagem.

Em seguida, quatro filmes empataram (duas vitórias cada), entre eles O Artista e Muito Além do Peso, ambos também lembrados na categoria principal. O filme de Estela Renner, inclusive, é o primeiro documentário e o primeiro filme brasileiro a ser indicado a Filme. A lista completa pode ser acessada aqui.

Em sua oitava edição do prêmio Anfitrião, o título de Melhor Filme foi para Alfonso Cuarón e Gravidade. Cuarón já havia sido selecionado pelo blog em 2006 e repetiu o feito: Gravidade foi indicado em 9 categorias e venceu 5 (Filme, Montagem, Efeitos Visuais, Fotografia e Trilha Sonora). A vitória em Direção, no entanto, ficou para a estreante Petra Costa, diretora do documentário Elena.

A brasileira é a primeira mulher a ganhar nessa categoria no blog, que teve indicadas Sofia Coppola em 2007 por Maria Antonieta, Isabel Coixet em 2008 por Fatal e Maïwenn em 2012 por Polissia. É também a primeira estreante a vencer aqui.

A lista do Top 10 do ano pode ser vista aqui, enquanto que a lista completa com todos os vencedores pode ser conferida aqui.

Na nona edição do prêmio, o maior destaque foi Boyhood – Da infância à juventude. O “épico caseiro” de Richard Linklater, filmado ao longo de 12 anos com os mesmos atores, saiu-se vitorioso em 3 categorias (Filme, Direção e Atriz Coadjuvante).

Marion Cotillard é o primeiro ator a ganhar duas vezes na categoria principal e a intérprete com maior número de indicações na história do prêmio (com essa, são três: junto com Piaf em 2007, e Inimigos públicos em 2009). Outra curiosidade do ano é a indicação dupla de Joaquin Phoenix em uma mesma categoria, primeira vez que um ator consegue tal feito.

Os longas concorrentes a Melhor Filme são BoyhoodDois dias, uma noiteEra uma vez em Nova YorkCasa grande e Relatos selvagens. A lista com o Top 15 do ano (e alguns prêmios extras) pode ser acessada aqui, já a completa com todas as categorias, aqui.

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A décima edição do prêmio reconheceu Divertida mente como o melhor filme do ano. A comédia da Pixar ganhou em 5 categorias: Filme, Filme de animação, Roteiro original, Trilha musical e Atriz coadjuvante, para Phyllis Smith como a Tristeza (É também a primeira vez que uma atuação “não-convencional” ganha aqui no blog).

O drama brasileiro Que horas ela volta? chegou perto, com 3 vitórias em Direção, Atriz e Cena. O longa de Anna Muylaert foi o segundo mais lembrado do ano, empatado em número de prêmios com Mad Max: estrada da fúria.

Nesse ano é extinta a categoria Melhor Disco e estreiam três categorias de Curta-metragem: Curta de animação, Curta documentário e Curta ficção. Lista aqui.

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No 11º ano de existência do prêmio Anfitrião, o site elegeu Poesia sem fim de Jodorowsky como o melhor do ano. O longa, segundo da franquia autobiográfica do diretor chileno, saiu vencedor das categorias Melhor Filme, Direção, Roteiro Original e Maquiagem.

Outros destaques do ano são A chegada, ficção científica de Denis Villeneuve, e A criada, suspense erótico de Chan-Wook Park. Ambos os filmes saíram com 4 vitórias cada, o mesmo que Poesia sem fim. Lista completa aqui.

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Primeiro filme brasileiro a ganhar o prêmio principal, A cidade onde envelheço é o maior premiado do ano: também levou as categorias Atriz, Elenco e Roteiro Original. A comédia dramática sobre a amizade de duas portuguesas em Minas Gerais é a primeira ficção da documentarista Marília Rocha.

Outros destaques são o terror Corra! e o drama Corpo elétrico, ambos com 3 vitórias cada. Moonlight foi o filme com mais indicações do ano (10 no total), porém só saiu vencedor em Ator Coadjuvante, para Trevante Rhodes. A lista completa está aqui.

Na 13ª edição do prêmio Anfitrião, o terror Aniquilação, lançado diretamente na Netflix, foi considerado melhor filme do ano. O sci-fi lisérgico de Alex Garland saiu vencedor em 4 categorias no total: Filme, Elenco, Edição e Direção de Arte. A dramédia japonesa Assunto de família de Hirokazu Kore-eda foi outro destaque do ano, com vitória em Direção, Roteiro Original e Atriz Coadjuvante.

Selecionados para melhores filmes do ano são Aniquilação, 120 batimentos por minuto, Em pedaços, Assunto de família e Ferrugem. A lista completa está aqui.

Na 14ª edição do Anfitrião, o grande vencedor foi o fenômeno da Coreia do Sul, Parasita. O suspense de Bong Joon-Ho levou 7 categorias (Filme, Direção, Atriz Coadjuvante, Roteiro Original, Elenco, Cena e Direção de Arte), ultrapassando o recorde de A pele que habito, que ganhou 6 em 2011.

É a primeira vez que um filme asiático ganha na categoria principal de Melhor Filme. A vitória chegou perto com as indicações em 2007 de O hospedeiro do próprio Bong John-Ho, em 2009 com Glória ao cineasta de Takeshi Kitano, em 2015 com O conto da princesa Kaguya de Isao Takahata, em 2016 com A criada de Chan-Wook Park, em 2017 com Seu nome de Makoto Shinkai e 2018 com Assunto de família de Hirokazu Koreeda.

Outros destaques do ano são A favorita com 3 vitórias técnicas (Fotografia, Figurino e Maquiagem), Bacurau com 2 (Ator Coadjuvante e Som) e Ruben Brandt, colecionador com 2 também (Longa de estreia e Longa de animação). A lista completa está aqui.

No 15º ano do Anfitrião, o grande vencedor foi o suspense Meu pai, do francês Florian Zeller. O filme levou 7 das 8 categorias que foi indicado (ganhou em Filme, Direção, Ator, Roteiro Adaptado, Cena, Montagem e Direção de Arte), empatando com o recorde no ano anterior de Parasita.

Outros destaques do ano são Bela Vingança (9 indicações e 2 vitórias em Atriz e Longa de Estreia), Transtorno Explosivo (7 indicações e 1 vitória em Roteiro Original), Emma (7 indicações e 1 vitória em Maquiagem) e Cidade Pássaro (4 indicações e 1 vitória em Fotografia). A lista completa está aqui.

A 16ª edição do Anfitrião teve Pequena mamãe de Céline Sciamma como grande vencedor. A diretora já teve outras produções reconhecidas aqui na premiação, mas é a primeira vez que ganha na categoria principal (e a segunda vez de um filme falado em francês, o primeiro foi Persépolis em 2008). O drama familiar levou 4 categorias: Filme, Direção, Roteiro original e Montagem.

O mais premiado porém foi o romance norueguês A pior pessoa do mundo, com 5 vitórias (Atriz, Elenco, Cena, Fotografia e Direção de arte). Outros destaques do ano são Zola, Ninja baby e El prófugo. A lista com todos os indicados e vencedores está aqui.

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